A importância da inclusão de alunos com necessidades especiais, de distúrbios de aprendizagem ou de deficiência, excluídas por gênero, cor ou outros motivos nas escolas.
A educação inclusiva tem como conceito garantir o direito de todos à educação. Ela é uma forma de promover a igualdade entre os alunos independentemente de suas diversidades étnicas, sociais, culturais, físicas e de gênero. Sendo assim, a inclusão é uma oportunidade de convivência com a diversidade para todos os alunos. Por este motivo, a escola tem uma responsabilidade grande nesse cenário. É fundamental colocar todas essas teorias em prática, por isso um projeto pedagógico de inclusão precisa ser praticado com a finalidade de cumprir as propostas que foram oferecidas.
Desta forma, é necessário criar uma relação de confiança entre a escola e família, para que o desenvolvimento da criança seja alcançado sem empecilhos. Outra parte fundamental são os profissionais de saúde que auxiliam no desenvolvimento infantil, atuando em conjunto com os educadores, esclarecendo as necessidades do aluno e direcionando-os a atendê-lo da forma correta.
“A família é o seio onde a criança desenvolve suas primeiras interações sociais, logo, ela deve garantir uma educação inclusiva desde o berço. Como também, os pais devem estar atentos ao processo de desenvolvimento físico, cognitivo, social e emocional de seus filhos, a fim de observar, identificar e propiciar um ambiente seguro e saudável de desenvolvimento na sua integralidade.” Ana Beatriz Oliveira
Os princípios da educação inclusiva
1. TODA PESSOA TEM O DIREITO DE ACESSO À EDUCAÇÃO
Em consonância com a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) e outras convenções compartilhadas pelos países membros das Nações Unidas, esse princípio reforça o direito de acesso à educação sem que exista qualquer tipo empecilho, seja ele físico, intelectual ou de nenhuma outra natureza.
2. TODA PESSOA APRENDE
Sejam quais forem as características do indivíduo, todos tem capacidade de aprender e ensinar. Não existem questões intelectuais, sensoriais e físicas que impeçam o aprendizado. Embora, é preciso reconhecer a dificuldade que o aluno demonstra. Por isso, a importância de desenvolver estratégias pedagógicas que favoreçam o processo em sua pluralidade.
3. O PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE CADA PESSOA É SINGULAR
Não existe uniformidade no processo de ensino-aprendizagem. Cada criança aprende de um jeito, independentemente de qualquer deficiência. O desenvolvimento de cada aluno é único e singular. Por isso a importância de elaborar um projeto de ensino que atenda a todos, sem exceção, respeitando os ritmos de cada criança.
4. O CONVÍVIO NO AMBIENTE ESCOLAR COMUM BENEFICIA TODOS
Pluralidade, diversidade, respeito e empatia. É sobre isso que se diz esse princípio da educação inclusiva. A experiência de interação entre pessoas diferentes oferece benefícios significativos de curto e longo prazos aos alunos com e sem deficiência. Ambientes educacionais inclusivos favorecem o desenvolvimento de competências intelectuais e socioemocionais dos estudantes.
5. A EDUCAÇÃO INCLUSIVA DIZ RESPEITO A TODOS
Orientada pelo direito à igualdade, a educação inclusiva reconhece a diversidade como um valor que enriquece o processo de ensino e aprendizagem. Assim, além de considerar os alunos com necessidades educacionais especiais, é preciso que a inclusão abarque todos os agentes que circundam esse processo, tais como educadores, famílias, gestores escolares, comunidade etc.